<< Acorde, acorda! >> Os esquecidos que não acordam E os deixados que nem se importam Não querem mais nada ouvir gritar e Os que ontem gritavam hoje se calam. Acorde, porque já é tempo Acorde, pois já estamos perdendo Que se levantem e que queiram ouvir Façam ouvir quem não estava sabendo. Quero que desperte com fome Desperte para matar e comer Sabendo que o ladrão já tem nome Mate para que nada mais ninguém lhe tome. Acorde e ouça, acorde e aja Acorde, porque o mundo nunca te espera Lá fora há um chamado, não o ignora Não finja, não fuja, nem fique em casa. Olhe aquele que luta Revide quem te chuta E ouça quem canta Por café, almoço e janta.
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Mostrando postagens de novembro, 2021
Minha morte
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< < Morte >> E lá vem a morte uivando tão forçado Ai de mim, que meu fim não seja doloroso Também tenho medo do desconhecido E me levar lhe será tão penoso. Morte! Serão seus olhos como esta lua? Por acaso esta terra ainda será só tua? Com seu véu nunca se deixou ver nua. então não hei de provar sua carne ainda crua. Morte! Sei que de longe me espreita Não se aproxima, pois ainda me respeita Mas ainda desperta a minha suspeita E eu nem desconfio do que és feita Morte, minha morte, não está mais em alerta? Não atormentou o sonho daquele que agora desperta? Acaso entre os fortes não é a mais esperta? Não é para ti a porta sempre aberta? Sua demora me fez perder o brilho Deixou-me sem feita para contar a um filho Só a das moedas na espiga do milho Aquela dos meus dias de andarilho.
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<< Só palavras >> Palavras que sinto Palavras onde minto Palavras que saem E caem Palavras que vem Atrás de alguém E vão até além Palavras que não param E a você todos falam Palavras que doem E a sentimentos corroem Palavras que mentem Pedem para que atentem Não sentem? Palavras que aquecem Pedem para que despertem E acertem Palavras que não serviram E nos cantos se atiram Palavras que dizem Que contradizem Palavras que acabam Agora se calam.